IFPR Campus Curitiba sedia debate sobre racismo, sofrimento psíquico e estratégias de enfrentamento – Campus Curitiba

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IFPR Campus Curitiba sedia debate sobre racismo, sofrimento psíquico e estratégias de enfrentamento

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O Projeto Loucos pela Vida do IFPR Campus Curitiba promove, nos meses de maio e junho, quatro rodas de conversa com o tema “Debates pra despertar gente grande: racismo, sofrimento psíquico e estratégias de enfrentamento”. O evento será realizado nos dias 22 e 29 de maio, 07 e 12 de junho, no auditório do IFPR Campus Curitiba (João Negrão, 1285). A participação é livre e gratuita, e as inscrições podem ser realizadas no local, até 15 minutos antes do início da programação.

As rodas de conversa “Debates pra despertar gente grande: racismo, sofrimento psíquico e estratégias de enfrentamento” trazem representantes de organizações populares, associações, pesquisadores, professores e estudantes para estimular a discussão sobre estas temáticas. “Um dos valores do Instituto Federal do Paraná é a valorização da diversidade e das pessoas por isso esses encontros são pertinentes”, explica Adriana Gagno, professora do IFPR e coordenadora do projeto. “A desvalorização e a invisibilidade de determinados grupos sociais não apenas geram sofrimento psíquico a estes grupos, como têm impactos sociais mais amplos que precisam ser discutidos para que sejam superados”.

Desde 2015, o projeto de ensino e extensão Loucos pela Vida tem como mote principal as discussões sobre o sofrimento psíquico e suas possíveis formas de superação. O projeto propõe a realização de diálogos e sensibilização para construção de uma concepção crítica que permita estabelecer uma conexão entre questões individuais e aspectos coletivos, relacionados ao momento histórico, político, econômico, social e cultural em que o sujeito está inserido.

Confira a programação completa:

Debates pra despertar gente grande: racismo, sofrimento psíquico e estratégias de enfrentamento

Local: Auditório do IFPR Campus Curitiba (Rua João Negrão, 1285)

Inscrições no local

Data – 22 de maio | Quarta-feira | Horário: 15h às 17h

Tema: Histórias que a História não conta: o avesso da História do Brasil

Abertura e Apresentação musical do samba-enredo “História pra ninar gente grande” (Mangueira 2019), com a turma de pós-graduação em Educação Musical do IFPR.

Roda de conversa sobre personagens e movimentos sociais invisibilizados na História do Brasil, citados no samba-enredo.

Mediação do debate: Nivaldo Arruda (Paulo Borges) – Professor de Filosofia, pesquisador e especialista em História e Cultura africana e afro-brasileira. Fundador da Associação Cultural de Negritude e Ação Popular dos Agentes de Pastorais Negros (ACNAP).

Data – 29 de maio | Quarta-feira | Horário: 10h30 às 12h30

Tema: Cadê a favela que estava aqui?

Roda de conversa sobre o direito à moradia, a constituição das favelas e a tentativa de invisibilizá-las e apresentação da Central Única das Favelas (CUFA) como uma estratégia de enfrentamento às adversidades vividas nestes espaços.

Mediação do debate:  Elisa Detzel Bernert – Arquiteta e Urbanista, especialista em Direito à Cidade e Gestão Urbana, professora do IFPR; Isaac Santos – Psicólogo, integrante da Central Única das Favelas (CUFA).

Data – 07  de junho | Sexta-feira | Horário: 13h30 às 15h30

Tema: Eugenia e racismo científico: novas raízes da segregação

Roda de conversa sobre eugenia e racismo científico e estratégias de enfrentamento deste problema.

Mediação do debate: Érika Pessanha D’Oliveira – Psicóloga e mestra em Educação, professora do IFPR; Karla Babinski – Licenciada em História e mestra em Tecnologia, cursa Especialização em Educação Profissional no IFPR.

Data – 12  de junho | Quarta-feira | Horário: 18h às 20h

Tema: Inclusão de indígenas no ensino superior: Visita técnica ao CEAPPE/UFPR

Roda de conversa sobre inclusão de indígenas no ensino superior, sofrimento psíquico e estratégias de enfrentamento.

Mediação do debate: Francine Rocha – Pedagoga e Psicóloga, doutora em Educação, diretora técnica do CEAPPE; Norma Ferrarini – Psicóloga, doutora em Educação, pós-doutora em Psicologia, diretora acadêmica do CEAPPE; Estudantes indígenas da UFPR.

 

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