Subsequente – Campus Curitiba

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A competitividade do mercado globalizado impõe em todos os campos profissionais uma busca de permanente capacitação na área de conhecimentos tecnológicos. Nessa perspectiva, que é a tônica da modernidade, é fundamental ao ser humano capacitar-se adequadamente para o exercício de sua profissão, procurando canais compatíveis com a formação técnica. A necessidade de qualificação de profissionais que atendam à crescente demanda determinada pela diferenciação do mercado de trabalho em função da ampliação do parque industrial, comercial e de serviços na região metropolitana de Curitiba e do Estado do Paraná, conjugada com a reduzida oferta de cursos específicos para a qualificação/requalificação profissional na área protética, impõem ao mercado a necessidade de desenvolvimento de cursos, objetivando a implementação da educação continuada, através das diferentes modalidades.

Segundo Martins (1991), a forte demanda educacional existente em nosso país, e na América Latina, e a necessidade improrrogável de atender categorias especiais de adultos que trabalham sob a constante pressão das transformações sociais, políticas e tecnológicas, e que precisam assumir cotidianamente novas funções para as quais nunca foram qualificados, exigem a busca de alternativas variáveis que configurem as linhas orientadas de uma proposta a ser construída para uma política social efetiva.

Com a evolução tecnológica e com a globalização, o ensino técnico começa a não dar conta da sua função primordial de ensino por falta de instituições habilitadas.

A formação de técnicos em prótese dentária está restrito a poucas escolas em todo o Estado. A rede privada oferece o maior número de vagas.

A demanda por procedimentos odontológicos reabilitadores em nosso Estado é crescente. SALIBA, C. A. et al.[1] realizou uma investigação entre 97 adultos de 43 a 102 anos constatou que 67 eram desdentados totais e apenas 48% destes utilizava pelo menos 1 prótese total.

            Estes dados mostram uma pequena relação de dentista/protético no estado. Além disto, hoje existem vários cursos de odontologia em todo o Paraná. Somente os cursos sediados na capital formam cerca de 408 cirurgiões-dentistas por ano. Estes números têm elevado a oferta de serviços privados de odontologia, principal consumidor de peças protéticas. Já a rápida evolução de materiais dentários exige uma sólida formação do técnico em prótese dentária para proporcionar um serviço altamente qualificado de baixo custo e tecnologicamente adequado.

Objetivos

                        Formar, qualificar, capacitar e atualizar cidadãos para atuar no processo de construção de peças protéticas, proporcionando ensino teórico e prático por meio do curso modular, enfocando o conhecimento científico e as inovações tecnológicas da odontologia.

Requisitos de acesso

                            Ter concluído o Ensino Médio;

               Submissão e aprovação dentro do número de vagas no processo seletivo regulamentado pela Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação da Instituição.

 Perfil profissional de conclusão

Ao final do Curso Técnicos em Laboratório de Prótese Dentária os profissionais devem estar aptos a:

– Planejar e construir dispositivos e aparelhos protéticos parciais ou totais, móveis ou fixos; tais como: próteses totais, próteses fixas, próteses parciais removíveis e aparelhos ortodônticos;

– Atuar em estreita parceria com o cirurgião-dentista, prestando todo o suporte técnico necessário ao profissional de nível superior no planejamento, confecção e manutenção da fase laboratorial da construção das próteses dentárias;

– Treinar e supervisionar profissionais auxiliares e serventes do laboratório de prótese dentária;

– Administrar e gerenciar estabelecimentos laboratoriais de produção de peças protéticas;

– Dominar a correta manipulação e a ciência dos materiais dentários de interesse laboratorial;

– Realizar a manutenção de equipamentos odontológicos utilizados na produção de próteses dentárias;

O técnico em Prótese Dentária, no exercício da profissão, está regulamentado pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) segundo a lei 6.710 de 05/11/1979.

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