Alunos do Curso de Enfermagem realizaram palestras sobre prevenção ao uso de drogas – Campus Curitiba

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Alunos do Curso de Enfermagem realizaram palestras sobre prevenção ao uso de drogas

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Alunos do Curso Técnico em Enfermagem do IFPR Campus Curitiba realizam atividades extracurriculares no Colégio Estadual São Pedro Apostolo no Bairro Xaxim, levando informações sobre prevenção ao uso de drogas. No total participaram da palestra mais de 180 alunos.

Os palestrantes por sua vez, foram 23 alunos divididos em oito grupos que trabalharam em oficinas de informação e orientação sobre os principais problemas sobre as drogas. Orientados pelo  professor do Curso de Enfermagem, Rubens Gomes Corrêa, eles passaram toda a manhã do dia 05 de dezembro em atividades no colégio, com palestras e respondendo perguntas sobre drogas para as turmas do 9º período e 1º ano do ensino médio. Houve distribuição de mais de 200 folders sobre os assuntos de prevenção ao uso de drogas.

 

Os assuntos abordados foram:

Álcool; benzodiazepínicos (tranquilizantes ou calmantes); Barbitúricos (soníferos) Opiáceos, Inalantes; Cocaína; Anfetaminas &  derivados; Nicotina,  Cafeína; Mescalina; Maconha (Δ-9 THC); Psilocibina (cogumelo); LSD-25; DMT (Ayahuasca ou Santo Daime); MDMA (Ecstasy); Benzodiazepínicos: Tranquilizantes ou calmantes (ansiolíticos) Indutores do sono; Anfetaminas & derivados: Moderadores de apetite; Derivados do ópio: Anestésicos gerais, Analgésicos, Antitussígenos e Antiespasmódicos;  Anticolinérgicos.
Chama-nos a atenção o problema do álcool, maconha e Ecstasy, que estão sendo utilizado indiscriminadamente e sem nenhuma preocupação por esse grupo de adolescentes e jovens, (entre 15 e 20 anos de idade), faixa etária que esta mais suscetível a desenvolver doenças tanto físicas como psíquicas, levando cada vez mais cedo à dependência de diversas drogas.

 

Os efeitos mais preocupantes nos fumantes da maconha são:

Danos na memória, dificuldades de atenção, diminuição da capacidade para organizar e integrar informação complexas e 3% a mais de chance de desenvolver esquizofrenia do que uma pessoa não fumante. Apresenta indução do aparecimento de psicoses em pacientes pré-dispostos, devido à modulação das concentrações de dopamina por ação nos receptores CB1, síndromes de confusão, depressão e ansiedade.

 

Entre outros efeitos destacam-se: Taquicardia, aumento da pressão diastólica, hipotensão ortostática (que causa tonturas e síncope), hipossalivação e secura da boca, distúrbios de acomodação oftálmica e diminuição da reação da pupila à luz, diminuição da secreção lacrimal, dores de cabeça, náuseas, vômitos e relaxamento muscular.

 

Referências: 

CEBRID – Centro Brasileiro de Estudos sobre Drogas Psicotrópicas (https://www.cebrid.epm.br/);

NEAD – Núcleo Einstein de Álcool e Drogas (https://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/pad.htm); UNIAD – Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (https://www.uniad.org.br/);  LARANJEIRAS. R. Dependência Química. Artmed. 2016.

CORRÊA. R. C.Redução de Danos e Reinserção Social – Desafios, Processos e Estratégias na Dependência Química. Ed. Érica Saraiva. 2014.




 

 

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